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27 novembro, 2005

PROTOCOLO DE QUIOTO



PROTOCOLO DE QUIOTO:
O QUE É?

O Protocolo de Quioto foi consequência de uma Conferência iniciada em Toronto (1988) Conference on The Changing Atmosphere, que propõe compromissos sólidos para a redução da emissão de gases que provocam o efeito de estufa, considerados como a causa do aquecimento global do planeta, segundo investigações científicas.
O Protocolo foi discutido e negociado formalmente em Kyoto, no Japão (1997) e entrou oficialmente em vigor a 16 de Fevereiro de 2005, após um longo período de negociações, que obriga os países participantes a reduzir a emissão de gases e a cooperarem entre si, na reformulação dos sectores de energia e transportes, na promoção do uso de fontes energéticas renováveis, na protecção das florestas e sumidores[1] de carbono, entre outros.
Para que o acordo entrasse em vigor foi necessário que se atingisse a cota mínima de 55% de redução na emissões de gases, com o objectivo de se conseguir atingir até 2012 uma redução de 5,2% na emissão de gases para a atmosfera. O maior problema para a entrada em vigor do tratado foi a recusa dos E.U.A. em assinar o Protocolo, já que era responsável por 35% de emissões e a renitência da Rússia responsável por 17% de emissões.
(Continua)


[1] O que são os Sumidouros?
É a contabilização da absorção de dióxido de carbono pelas florestas e agricultura. Os sumidouros facilitam o cumprimento dos limites de emissões estabelecidos no acordo. Segundo os EUA, país defensor dos sumidouros, a plantação de novas árvores permitirá absorver esse gás, permitindo uma redução para metade das emissões norte-americanas em 2010.

2 comentários:

Anónimo disse...

Parabéns, está muito giro! Laura

Desambientado disse...

Este post vem mesmo a propósito, quando se discute no Canadá Mudanças climáticas. A questão volta sempre ao início. Afirma-se que o grande objectivo das negociações da redução de gases com efeito de estufa é prejudicar economicamente os Estado Unidos. Será difícil alterar seja o que for. Resta-nos rezar para que estejamos errados acerca das Alteraçõe climáticas globais e que se Portugal continuar a aceitar reduzir as suas emissões, que não tenhamos que pagar um fardo demasiado caro, sem qualquer interesse prático