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26 dezembro, 2005

BEM-VINDO 2006!

Uma nova esperança desponta para a...

SEM...

violência

exploração de menores

racismo

pobreza

tráfico humano

sem... sem... sem...

Já agora vale a pena pensarmos nisto!

19 dezembro, 2005

O Menino Jesus Nasce


O Menino Jesus nasce pobre numa humilde manjedoura,
os pais com muita doçura envolvem a sua figura redentora
O Filho de Deus nasce sem riquezas, luxos ou mordomias
os reis magos vêm adorá-lo, fazendo cumprir as profecias.
  • BOAS FESTAS E FELIZ NATAL PARA TODOS!

12 dezembro, 2005

Parceria Ásia-Pacífico

Desenvolvimento Limpo?

Os Estados Unidos anunciam de forma clara que se manterão à margem de qualquer compromisso quanto às metas de redução de emissões do Protocolo de Quioto, estando mais empenhados na Parceria Ásia-Pacífico para o Desenvolvimento Limpo e o Clima assinada em Julho deste ano, embora só seja formalmente criada em Janeiro de 2006, em Sidney, na Austrália, que engloba a Austrália, o Japão, a Índia, a China e a Coreia do Sul, visando as alterações climáticas e a "erradicação da pobreza e desenvolvimento sustentável".

Quando os Estados Unidos foram interpelados, na 11ª Conferência Sobre Alterações Climáticas, em relação ao apelo proferido pelo primeiro-ministro do Canadá a uma "resposta global" às alterações climáticas, a líder da delegação americana Dobriansky retorquiu que o seu país desenvolvia, desde há cinco anos, projectos tecnológicos e de pesquisa, um investimento de “20 mil milhões de dólares”, bem como apostado em compromissos com “15 países e organizações” no desenvolvimento de projectos de emissões mais limpas e realizado experiências no domínio do “hidrogénio, nuclear e retenção de carbono”.

Estarão os Estados Unidos a iludir o mundo?

E a Austrália, sua parceira, estará a divagar quando defende que os limites à emissão de gases precisa reconhecer simultaneamente as necessidades dos países ricos e pobres?

E a China e a Índia? Porventura são as grandes esquivas dos acordos?
Ratificam o Protocolo de Quioto, na condição de países em desenvolvimento, logo não estão obrigadas a cumprir as metas, por ele estabelecidos. Agora, fazem parte da Parceria Ásia-Pacífico para o Desenvolvimento Limpo e o Clima, embora se saiba que a sua economia depende essencialmente do petróleo e do carvão.

Que céus nos próximos tempos?

Mais informações:

http://www.acores.net/noticias/view-8585.html
http://agenciact.mct.gov.br/index.php?action=/content/view&cod_objeto=28010
http://www.portugaldiario.iol.pt/noticia.php?id=615820&div_id=291
http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=114&id_news=203711

10 dezembro, 2005

Quioto Continua...

Encerramento da 11ª Conferência sobre Alterações Climáticas, após 13 dias de trabalho, que decorreu na cidade de Montreal, de 28 de Novembro a 10 de Dezembro de 2005

Hoje, 10 de Dezembro, terminou a 11ª conferência sobre Alterações Climáticas, um dia depois da data formalmente prevista, com boas perspectivas para a continuidade do Protocolo de Quioto.

Esta Conferência fica marcada pelo início do processo para determinação da 2ªfase do Protocolo de Quioto, subsequente a 2012, prevendo-se um esforço maior nas negociações, com vista à redução dos gases que provocam o efeito de estufa e maior cooperação activa internacional no combate às alterações climáticas, contando-se com o envolvimento dos Estados Unidos.
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Efeito de Estufa

E Portugal?

Portugal é o país da união europeia que mais gás de efeito de estufa emite para a atmosfera, logo seguido da Grécia e da Espanha. Prevê-se que o nosso país vai aumentar para 42,2% a emissão de gases em 2012.

Ao nosso país resta-lhe sujeitar-se à variabilidade dos preços do carbono ou ao Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL), investindo em projectos de energias renováveis ou gestão sustentável de florestas em países em desenvolvimento.

A Quercus pretende saber como vai Portugal angariar dois milhões de euros que se considera necessário para cumprir o Protocolo de Quioto, mais de metade do aeroporto da Ota, na compra de emissões de dióxido de carbono.

01 dezembro, 2005

CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE AS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS



Após Quioto, 1ª Conferência Mundial sobre as Alterações Climáticas a decorrer na cidade de Montreal, Canada de 28 de Novembro a 9 de Dezembro de 2005, reunindo aproximadamente 200 paises à volta das regras de emissões e mecanismos de desenvolvimento limpo.

Os Sinais da Terra?...

Inundações (China)

Furacões (Katrina)

Secas (Barragem de Alandroal - Évora)

1ª CONFERÊNCIA MUNDIAL SOBRE ALTERAÇÕES ATMOSFÉRICAS

A 28 de Novembro iniciou-se a 1ª Conferência Mundial sobre as Alterações Climáticas das Nações Unidas, após a entrada em vigor do Protocolo de Quioto a 16 de Fevereiro deste ano. Esta Conferência decorre em Montreal, no Canada, até ao dia 9 de Dezembro e concentra representantes de aproximadamente duzentos países para negociar um problema que põe em perigo o futuro ambiental do planeta.

Os temas principais em discussão:

·
As alterações climáticas globais, evidências e impactes (secas, furacões, cheias…);
· Redução de emissão de gases que causam o efeito de estufa. Que objectivos após 2012?
· Estratégias para envolver os países em desenvolvimento;
· Que tipo de inclusão para os Estados Unidos mediante as necessidades e/ou obrigações incrementadas?

A partir de 30 de Novembro, o Protocolo de Quioto ficou operacional, após a adopção formal de 30 resoluções tomadas em Marraquexe (2001) que estabelecem as regras da troca de direitos de emissões. “O carbono tem agora valor no mercado (…) investir em projectos de desenvolvimento sustentável e de redução de emissões passa a fazer sentido” (Kinley, R., 2005)
[1]
Ficou determinado, também, o mecanismo de desenvolvimento limpo, que possibilita aos países industrializados fomentar projectos de desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento, recebendo em troca licenças de emissão. Inclusive adoptaram-se várias considerações operacionais em relação ao modo de contabilização das emissões de cada país e à medição da absorção de CO2 (dióxido de carbono) pelas florestas e solos agrícolas.

Estas decisões foram tomadas em sessão plenária, à qual a Austrália e os Estados Unidos, que não assinaram o Protocolo, assistiram como observadores.




Para mais informações consultar:

http://www.naturlink.pt/
http://ecosfera.publico.pt/
http://www.naturlink.pt/canais/Artigo.asp?iArtigo=2049&iLingua=1



[1] Director do Secretariado da ONU para as Alterações Climáticas in http://ecosfera.publico.pt/destaque/clima8.asp

27 novembro, 2005

PROTOCOLO DE QUIOTO



PROTOCOLO DE QUIOTO:
O QUE É?

O Protocolo de Quioto foi consequência de uma Conferência iniciada em Toronto (1988) Conference on The Changing Atmosphere, que propõe compromissos sólidos para a redução da emissão de gases que provocam o efeito de estufa, considerados como a causa do aquecimento global do planeta, segundo investigações científicas.
O Protocolo foi discutido e negociado formalmente em Kyoto, no Japão (1997) e entrou oficialmente em vigor a 16 de Fevereiro de 2005, após um longo período de negociações, que obriga os países participantes a reduzir a emissão de gases e a cooperarem entre si, na reformulação dos sectores de energia e transportes, na promoção do uso de fontes energéticas renováveis, na protecção das florestas e sumidores[1] de carbono, entre outros.
Para que o acordo entrasse em vigor foi necessário que se atingisse a cota mínima de 55% de redução na emissões de gases, com o objectivo de se conseguir atingir até 2012 uma redução de 5,2% na emissão de gases para a atmosfera. O maior problema para a entrada em vigor do tratado foi a recusa dos E.U.A. em assinar o Protocolo, já que era responsável por 35% de emissões e a renitência da Rússia responsável por 17% de emissões.
(Continua)


[1] O que são os Sumidouros?
É a contabilização da absorção de dióxido de carbono pelas florestas e agricultura. Os sumidouros facilitam o cumprimento dos limites de emissões estabelecidos no acordo. Segundo os EUA, país defensor dos sumidouros, a plantação de novas árvores permitirá absorver esse gás, permitindo uma redução para metade das emissões norte-americanas em 2010.

18 novembro, 2005

INDÚSTRIA?...

Quem a legitima?

O acelerado crescimento económico e tecnológico têm consolidado uma nova sociedade, que sofre com os danos produzidos por fenómenos assaz ameaçadores criados, ao longo dos anos, pela sociedade industrial.

Mediante isto, interroga-se a “autolimitação” do desenvolvimento na construção de pactos de responsabilidade, segurança, monitorização, restrição dos danos e partilha das consequências, sem esquecer as suas potenciais ameaças.

A complicar todo este processo acrescenta-se o desconhecimento da abrangência do próprio problema pela grande maioria dos cidadãos e pela comunidade científica, que interpreta de forma diferente os sinais emitidos pela Terra, por ex, o aquecimento global do planeta. Para uns trata-se de um fenómeno obscuro, enquanto que outros o associam à emissão de gases para a atmosfera.

Embora, por vezes, imperceptíveis, os efeitos da produção industrial têm sido devastadores, provocando crises ecológicas a nível global (refira-se as concentrações de metais e gases quer no solo, quer na atmosfera, responsáveis pela contaminação de habitats, surgimento de doenças, devastação de ecossistemas…). O perigo é lactente, mas conceptual, dando espaço a que a sociedade industrial continue a ditar as leis, em que os efeitos destrutivos do sistema continuam a passar despercebidos.

É urgente uma autodeterminação reflexiva da sociedade, que consciente das consequências imprevisíveis do desenvolvimento tecnológico e industrial, toma-os como um problema para si própria e activa processos de intervenção local, que uma vez multiplicados, provocam impacto a nível global.
Os gases que ascendem aos céus...



15 novembro, 2005

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL...

A acelerada evolução científica-tecnológica da história recente do homem ancora na própria insustentabilidade das pressões que tem vindo a exercer ao equilíbrio ecossistémico do planeta. Coloca-se então a questão da reversibilidade ou irreversibilidade dos problemas que a humanidade criou (racismo, tráfico humano, xenofobia, pobreza, guerra, alterações climáticas, esgotamento de recursos não renováveis, emissão de gases tóxicos para a atmosfera, manipulação genética, destruição de ecossistemas …) e da sua capacidade científica e interventiva na resolução e/ou remediação desses mesmos problemas.

As soluções dos problemas ambientais radicam na mudança do sistema de valores, ideia que é desenvolvida também na Carta de Belgrado, após a conferência em 1975, que aponta para o desenvolvimento de “uma ética global”, baseada na reforma educativa para a erradicação da fome, analfabetismo, exploração, poluição e dominação.

Infelizmente, os sucedâneos congressos, conferências, programas são ilustrativos da ineficácia institucional da própria Educação Ambiental que culmina na Conferência do Rio em 1992, da qual resulta a Agenda 21 que propõe um esforço global para o desenvolvimento sustentável. Então o problema focaliza-se na insustentabilidade do desenvolvimento que grassa e apela aos “valores” dos seus interesses.


O desenvolvimento sustentável pressupõe um equilíbrio entre tecnologia e ambiente, na geração e distribuição da riqueza pelas populações para melhorar a sua qualidade de vida, logo a qualidade ambiental do planeta. Implica um desafio difícil já que se suporta em diálogos de cooperação e parcerias entre países marcados por pactos desnivelados – os ricos/os pobres, em que “os países ricos globalizaram mais as desvantagens do desenvolvimento económico do que partilham as suas vantagens” (Schmidt & Valente, 2004). Esta considerável divergência de sentido prático não anula uma luta que, apesar de tudo poderá abrir a “uma mudança de atitude mútua”, permitindo uma estrutura integracional do desenvolvimento sustentável a uma escala “intrageracional” e não apenas “intergeracional”, como tem vindo a acontecer.

As expectativas em torno do desenvolvimento sustentável firmam-se como um processo de transformação social, defendendo a imprescindibilidade de cada indivíduo e/ou colectividade suportar a sua reflexão nas questões ambientais sem perder referência nos ganhos a curto e a longo prazo.

Desenvolvimento Sustentável ...

13 novembro, 2005

BIODIVERSIDADE

As preocupações com a sobrevivência dos ecossistemas terrestres têm sido pretexto para a produção de escritos, realização de conferências, projectos de intervenção, investigações científicas à larga escala... os primeiros escritos remontam ao séc. XVIII, quando Linné (1728) apresenta o seu sistema de classificação de espécies e escreve: “Se uma única função importante faltasse no mundo animal, seria de recear o maior desastre no universo”. Um século depois Darwin (1872) propõe um Modelo de especiação, mostrando os mecanismos envolvidos na evolução de novas espécies.
Apesar de controversos, Linné e Darwin foram cruciais para a evolução do conhecimento científico para o conhecimento das espécies, um pela classificação e outro pela especiação, sendo ainda referências nas investigações e estudos científicos actuais. A emergência da preservação das espécies está presente nos diversos discursos, isto porque se estima que exista na Natureza 1 700 000 de espécies de organismos vivos, concentrando-se a sua maior diversidade em 25 hotspots, como mostra a figura:



Estes locais todos juntos não ultrapassam 1,4% da superfície do planeta (contém perto de metade do total das espécies de plantas e a terça parte do total das espécies de vertebrados terrestres). A situação é tanto mais preocupante quando se verifica que do total de hotspots, 7% estão sob pressão das actividades humanas (interesses económicos) desses países.

Pela quantidade de espécies expressas poder-se-ia pensar que a perda de algumas não seria um prejuízo, uma vez que a extinção faz parte da natureza, mas ao se considerar que – “mais de 99% de todas as espécies que já existiram estão hoje extintas (Leakey, 1996, referido em Jonsson, 2003)”, há a recear a manutenção dos sistemas naturais, consequentemente o normal funcionamento dos ecossistemas.

“A diversidade é a força da Vida na Terra, sem ela não existiria evolução nem possibilidade de alterações e adaptações. Talvez por esse motivo, a variedade de formas de vida é avassaladora, principalmente nas zonas tropicais dos continentes africano e sul americano. Na Europa e na Ásia essa variedade é menor mas ainda assim fundamental para o equilíbrio dos ecossistemas de clima temperado que nos são familiares.” (Curlygirl, 2003) [1]

A biodiversidade constitui uma das propriedades fundamentais da natureza, responsável pelo equilíbrio e estabilidade dos ecossistemas e fonte de imenso potencial económico. É a base das actividades agrícolas, pecuárias, pesqueiras e florestais. No entanto, as funções ecológicas que desempenha no meio são ainda pouco compreendidas, embora se lhe atribua responsabilidade: pelos processos naturais, pelos produtos fornecidos pelos ecossistemas e pelas espécies que sustentam a vida tornando-a apropriada e segura.

A biodiversidade não se distribui de forma similar na natureza – nas zonas mais quentes as espécies são mais numerosas do que nas zonas frias; algo similar acontece em relação aos sítios húmidos e secos; as zonas do planeta menos sujeitas à sazonalidade são preferidas àquelas com diferenças muito demarcadas. No geral, são as florestas húmidas tropicais que concentram maior diversidade biológica. As espécies que as compõem foram o resultado de uma história evolutiva que ainda perdura e constituem um ex-líbris que precisa a todo o custo preservar.

Esta necessidade de preservação relaciona-se com a já longa história da actividade do homem na natureza. Com o intuito de extrair dela o sustento, o abrigo, a riqueza… conduziu o meio terrestre a uma rápida degradação, tendo como consequência a extinção de inúmeras espécies. Hoje, só através de uma consciencialização pública do valor da biodiversidade se poderá proteger o nosso património natural e de garantir com isso a sustentabilidade e sobrevivência da vida no planeta.

A biodiversidade não só proporciona benefícios directos, como também é um suporte de vida, pelo que é um bem precioso para o equilíbrio dos ecossistemas naturais. Com efeito, é cada vez mais considerada como pilar do desenvolvimento sustentável, tendo vindo a afirmar-se como imperativo da acção política e de desenvolvimento cultural e sócio-económico à escala planetária.


[1] Retirado do site http://curlygirl2.no.sapo.pt/biodiversidade.htm

24 outubro, 2005

Educação Ambiental - Porquê?

Nos últimos tempos, paralelamente ao crescimento dos problemas ambientais tem-se verificado uma preocupação crescente com os mesmos.
Recorde-se, por exemplo, a Conferência das Nações Unidas sobre o Ambiente realizada em Estocolmo no ano de 1972.
No sistema educativo português "a entrada de Portugal na União Europeia em [1986] constituiu um marco decisivo para uma nova política de Ambiente e de Educação Ambiental" (Pinto, 2003) contemplada pela sua vertente transdisciplinar pela Lei de Bases do Sistema Educativo publicada no mesmo ano, reconhecendo à "Educação Ambiental (...) objectivos de formação dos alunos, abrangente a todos os níveis de ensino".
Com efeito, em 2003, o Instituto do Ambiente anuncia a Estratégia Nacional de Educação Ambiental para a Sustentabilidade, apoiando uma Rede Nacional de Educação Ambiental desmultiplicada localmente, na qual se inclui a Agenda 21 Escolar, que prevê o desenvolvimento de uma política ambiental organizada e participada.
A execução e divulgação de acções, experiências e projectos pelas escolas de cariz ambiental tornam-se cruciais para o crescimento e formalização da Educação Ambiental, tendo como objectivo maior o Desenvolvimento Sustentável, garante da sobrevivência e qualidade de vida das gerações presentes e futuras.
Imbuída neste desafio, a Escola Básica Integrada dos Biscoitos (ilha Terceira Açores) tem-se empenhado em promover espaços abertos à comunicação de projectos, actividades e experiências sobre o ambiente, envolvendo toda a comunidade educativa, como foi o caso da turma do 6º C, que no passado dia 21 de Outubro de 2005, apresentou um projecto sobre poluição marinha em parceria com a Universidade dos Açores.